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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

PANC no Sisteminha ::::: Melão de São Caetano

Fazemos aqui da forma mais simples. Para lembrar que o Sisteminha não trata apenas de criação de peixes foi que fizemos este vídeo curtinho. Na nossa experiência temos preservado as espécies espontâneas e as PANC's, mas o Sisteminha envolve toda uma produção de alimentos como ovos, carne, e vegetais (através do escalonamento), também falaremos disto nos nossos próximos encontros.



Vinagrete de Melão de São Caetano

Ingredientes - 
Melão de São Caetano
Água filtrada
Uma colher de sobremesa pequena de Sal (ou a gosto)
Algumas pimentas tipo bode, malagueta ou de cheiro
Cebolinha picada
Azeite de oliva

Modo de preparo:
Corte o melão de São Caetano ao meio e retire as sementes (que são comestíveis e doces), corte as fatias em pequenas luas, não muito grossas, corte as pimentas conforme seu paladar as aceite, pique as cebolinhas a gosto, misture tudo em uma vasilha pequena e coloque o sal, coloque um fio de azeite e revolva tudo muito bem. Coloque água apenas o suficiente para cobrir tudo. Reserve por alguns minutos para que o melão tome o gosto dos temperos.

Sugestão:
Sirva acompanhado de filés de tilápia em crosta de gergelim e puré de inhame.

Dica: Quanto mais verde mais amargo. Quanto mais maduro menos amargo (praticamente some o amargor)

A imagem pode conter: comida
Karla Caetano está em São Vicente, Flores De Goiás, Goiás..
#Tudodomeuquintal. Filé de tilapia com crosta de gergelim, pirão de inhame e vinagrete de São Caetano. Do mercado só o sal. #SisteminhaEmbrapa#amomuitotudoisso



Nomes populares: Goya, Melão-de-são-caetano
Conhecida como Goya, Nigaur ou Melão-de-são-caetano, é uma planta anual, trepadeira, vigorosa, de ramos finos e com pelos, com 3 a 4 metros de comprimento. A planta ainda é considerada daninha, entretanto podemos consumi - la como legume, desde que os frutos estejam imaturos. Pode ser usada com fins alimentícios ou medicinais, havendo muitas variedades. Podendo ser consumida crua ou cozida. 
 As folhas apresentam um recorte bem diferente, entrando e saindo, e com pequenos "dentes" como uma serra, indo de 4 a 8 cm de comprimento. 
O caule que sustenta a flor é longo, e as flores são solitárias e de cor amarela. 
Os frutos são dilatados no centro e nas extremidades são estreitos, quando imaturos a coloração é verde claro ou verde escuro, já quando maduros a coloração é amarela e alaranjada, a superfície é bem irregular, como se tivessem várias verrugas, o fruto tem de 15 a 25 cm de comprimento. As sementes são envoltas por uma polpa vermelha e suculenta. 

Também é conhecido como o "Fruto da longevidade"

Propagação: A forma silvestre cresce espontaneamente em todo o país. caso venha encontra-la na rua, obtenhas as sementes dos frutos maduros.

Fonte:http://kaaete.org/planta/30/goya

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Os caminhos da água no tanque de piscicultura

As pessoas tem perguntado sobre isso com cada vez mais frequência no grupo do Facebook. Esperamos que esta esquematização possa ajudar na compreensão de como funciona a reciclagem e a circulação da água dentro dos tanques do Sisteminha. Claro que o sistema é útil na maioria dos métodos de criação de peixes.

Embora existam inúmeras formas de filtragem da água, esta cumpre várias funções, já que ocorre:
  • por decantação ou sedimentação, ou seja, as partículas mais pesadas vão para o fundo do sedimentador (com a ajuda da cal e do gesso, como floculantes);
  • por filtragem ou retenção das partículas suspensas pela corda de nylon na "escova" submersa a meia altura do sedimentador;
  • por agregação nas cordas da cabeleira ou medusa;
  • por síntese biológica, através da ação das bactérias que capturam a amônia e a transformam em nitritos e nitratos.
Tudo isto pode ser visto no vídeo:

Os esquemas abaixo são para as duas opções mais comuns de tanques usados no Sisteminha.

* Tanque de taipa, concreto, alvenaria, bambu cimento ou placa, com fundo afunilado e dreno central subterrâneo.

Os esquemas também são explicados com maiores detalhes no vídeo.



* Tanque de taipa, papelão, alvenaria, com fundo afunilado ou plano e sistema de sifonamento por mangueira ou mangote.


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A convenção dos calangos

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Por Karla Caetano


Nesta manhã, quando me dirigia à área de serviços para cuidar de algumas roupas, me deparei com uns três ou quatro calangos junto a porta que correram assustadíssimos ao perceber minha aproximação. Logo suspeitei que poderiam estar tramando alguma coisa. Fiquei resolvida a pega-los em flagrante e comecei a espreitar. 
A casa é grande e suas paredes, exceto por dois quartos, não são rebocadas. Alguns tijolos estão furados e servem de excelentes esconderijos. Vez ou outra, algum calango fica à vista. O corpo imóvel, estático, a espreita, de tocaia, pois em algum momento assaltará com grande agilidade um grilo, uma traça, uma formiga distraída em sua labuta, alguma aranha. Bem por causa disso, por este serviço de dedetização, são tolerados pela casa. Sequer nos causam asco, como se poderia pensar. Antes são admirados pela força. Sim, pela força. Qualquer criatura que tolere o próprio peso contra a gravidade, no teto ou pelas paredes, as vezes por horas, tem força digna de nota. Notamos. Inclusive, somos agradecidos por serem tão pequenos. Se fossem do tamanho de um cachorro, certamente os temeríamos como se deve temer aos dragões de Komodo, a ilha que se não me engano, fica na Indonésia. Mas aqui não é lá, e nossos dragões não correm atrás de gente. Correm, de gente. Como correram no outro dia.
Continuo na espreita (palavra da vez). Nada. Nem uma conversinha rápida, aquela balançadinha típica de cabeça, como se eles não aguentassem o peso no pescoço. Nem isso. Minto. Na verdade outro dia, sem querer, por coincidência peguei meio que por baixo da máquina de lavar, um sobre outro e pelo visto, se acasalavam. Não dá pra dizer, que todo bicho, salvo os peixes, não façam isto. Então deixei-os em paz. Que poderiam estar tramando, senão multiplicar-se e além, parece que precisamos mesmo de mais destes pequenos répteis jurássicos por aqui. Os mosquitos, sanguinários vampiros, andam, corrigindo, voam aos montes. Zunindo. Avisando que somos sua refeição e apavorando nossos ouvidos nas noites quentes de verão. E embora tenhamos o cuidado de tampar as caixas d'água e os peixes do tanque não permitirem que se proliferem ao alcance deles, nossa vizinhança parece não ter os mesmos cuidados.
Precisamos ao menos tentar restaurar algum equilíbrio nesta terra que nós mesmos desequilibramos. Por isso, acredito, houve um tempo que quase não tínhamos mais calangos por aqui, nem daqueles vistosos de duas cores, que hoje passeiam pela grama do jardim, por causa dos gatos que os caçavam sem piedade. Explico. Gatos caçam ratos e por isto eram bem vindos, mas quando os ratos somem, ou por que foram comidos ou por que fugiram, então sobram os calangos. Neste tempo, nem eles sobraram. Os bem-te-vis tão espertos para pescar no tanque, quanto para fugir de gatos não se serviam como refeição. Então, apesar da ração oferecida algumas vezes ao dia, os bichanos cismaram de subir no fogão e derrubar o almofariz de louça que a amiga trouxe de presente quando foi a Portugal em uma viagem. Confesso a ira, mas juro solenemente que ela nada teve haver com o sumiço dos gatos, primeiro um e depois o outro. Certo dia decidiram não voltar pra casa e não os culpo, já eu mesma não suportaria viver de ração. O fato é que decidimos não ter mais gatos. 
Eureka!
Agora sei o motivo da reunião! Aquela que eu interrompi a caminho da área de serviços. Marcavam uma convenção onde tratariam do futuro da espécie nesta casa. Obviamente. Explico novamente. Outro dia, enquanto eu observa um calango tentando lidar com uma barata, que claramente veio em alguma caixa de supermercado de uma compra na cidade que... enfim, isto é uma outra história. Voltemos ao calango que lidava com a barata e era observado com olhares de (eca!), inveja, por outro, quando minha filha entrou pela porta perguntando se não seria melhor arranjarmos um outro gato - bem nesta hora percebi que o calango deixou a barata escapar - o gato viria ainda filhote, ela disse, para se acostumar com a casa, mas em pouco tempo cresceria o bastante. É que, no dia anterior, um rato apareceu. 

domingo, 28 de janeiro de 2018

Manutenção do minhocário

A manutenção do minhocário é simples, mas muito necessária. Na última postagem colocamos o vídeo de como fizemos nosso minhocário.Alguns pontos devem sempre ser considerados:

  • Depois de colocadas as minhocas no substrato do minhocário (o composto) ele deverá manter-se com certa umidade;
  • Sempre em local protegido de luz solar e chuva;
  • Aconselhamos o uso de minhocas californianas por processarem o próprio peso em húmus diariamente e por se reproduzirem bem;

Para testar a umidade dever feito o teste do torrão:
1- Aperte um punhado de terra em uma das mãos. Se ele se esfarelar com facilidade após abrir a mão é porque nessecita ser regado;

 2- Use de preferência, um regador, para que a água caia sem fazer estragos no canteiro e seja distribuída de forma uniforme. No caso de fazer o canteiro suspenso como o nosso e xiste a vantagem de verificar se a água não vai pingar no chão;
3- Aperte novamente um punhado de terra em uma das mãos. Ele não deve escorrer água demais por entre os dedos;
 4- Sempre que fizer o teste e sair um pouco de água por entre os dedos, sem escorres pelas mãos é porque está com umidade boa e não precisa ser irrigado neste dia;
5 - Após abrir a mão o torrão deve se manter sem esfarelar;
Em outra postagem trataremos de como retirar o húmus para uso nas plantas e como coletar as minhocas para novos canteiros;

sábado, 27 de janeiro de 2018

O minhocário

"No seio da terra, a força divina programou a vida de maneira sábia e perfeita, com bactérias, fungos, pequenos animais, minhocas, zeladores do vigor da vida. Eles decompõem tudo que é fraco, doente, velho ou morto." Ana Primavesi

Parte importante do Sisteminha, o minhocário produz adubo orgânico da melhor qualidade. Além de adicionar nutrição ainda melhoram o solo fisicamente, além disto resolvem o problema dos efluentes do tanque. O pré-composto está pronto para ser colocado no minhocário após 45 dias. As minhocas californianas são capazes de converter em húmus o próprio peso diariamente.


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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Ainda sobre compostagem

Dia de revirar composto. 
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, planta, atividades ao ar livre e área interna


















Não esqueçam: 

1- É ele que faz o tratamento do efluente (lama) do tanque;
2- É a partir dele que as minhocas vão produzir o humus.
3 - Tem enorme capacidade de melhorar a estrutura e a aeração do solo.
4- De preferencia a faze-lo em lugar que possa ser protegido de luz solar direta durante todo o dia e também da ação das chuvas.

Passo a passo:
  1. Faça montes com camadas de mais ou menos 20cm de altura ou proporcionais entre si;
  2. A primeira camada pode ser de folhas secas, gravetos finos e e ciscos de quintal;
  3. A segunda camada deve ser de esterco de animais grandes (gado, cavalos);
  4. A terceira camada camada ( se o esterco for muito úmido) pode ser de terra;
  5. Regar com a lama do sedimentador entre uma camada e outra;
  6. Intercalar as camadas, repetindo a ordem até o material acabar;
  7. Sempre que fizer a limpeza do sedimentador regar o monte com a lama depositada nele;
  8. Manter o monte úmido diariamente com a água do tanque de peixes;
  9. Evitar que que fique molhado demais. A água nunca deve escorrer pelo solo (isto levaria embora nutrientes que devem ficar agregados no composto;
  10. Tombar o monte depois de quinze dias, invertendo a ordem das camadas;
  11. Continuar regando com a lama ou água do tanque;
  12. Fazer nova viragem após mais quinze dias (30º dia);
  13. Repetir as regas (se estiver molhado demais, deixe para o outro dia);
  14. Revirar pela ultima vez após mais quinze dias (45º dias);

Destino:
Está pronto para ser colocado no minhocário;
ou lançado como cobertura abaixo das frutíferas (na linha da sombra da copa), duas vezes ao ano.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

A compostagem e sua importância dentro do Sisteminha

"Fabricar" terra saudável, nutritiva e de qualidade. O Sisteminha não sustenta apenas os peixes, ele gera um ciclo produtivo que dependendo do manejo se torna permanente e desta forma garante sua autosustentabilidade.
A compostagem no Sisteminha também é responsável pela reciclagem dos sedimentos do tanque e desta forma também faz parte do sistema de limpeza, pois faz o tratamento biológico que reduz as possibilidades de contaminação do solo e ao mesmo tempo garante que as plantas tenham a maior oferta possível de nutrientes, além de trabalhar também na melhoria da estrutura do solo e ser o substrato para funcionamento do minhocário.
O Sisteminha não sustenta apenas os peixes, ele gera um ciclo produtivo que dependendo do manejo se torna permanente e…
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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Problemas com a lona

Logicamente pensamos nos problemas e dificuldades que surgiriam e na ordem em que fossem aparecendo pela frente e como soluciona-los.
2º Problema: Brotações por baixo da lona.
Com cerca de pouco mais de um mês do tanque cheio, surgiram alguns brotos do solo que perfuraram a lona. Eles se desenvolveram devagar e estão "estragulados" pelo próprio plástico. Os peixes comem as folhas e eles se desenvolvem pouco, depois disto. Identificamos como sendo de um cipó muito comum aqui na nossa região. Apesar disto a provável vasão de água ocasionada por eles tem se mantido mínima e aceitável. Procuramos não utilizar mais de 10% da água do tanque para a compostagem e irrigação de culturas e houveram poucas alterações (até agora) dentro do volume de água que repomos diariamente.
Solução: Decidimos acompanhar a evolução do problema por este ciclo de produção. Após isto (cerca de mais 4 meses) retiraremos a lona e faremos um contrapiso por baixo dela. De modo algum o problema frustra nossas expectativas em relação ao Sisteminha. Ele ainda permanece viável.
Dica 1: A limpeza do terreno deve ser muito bem feita, no nosso caso fizemos destocamento e socamos (mas ignoramos que o cipó pudesse, por sua natureza extremamente flexível, causar danos). O terreno deve ser escolhido levando em consideração a sua vegetação original (até o capim tiririca pode furar a lona).
Dica 2: Mesmo no caso do tanque de taipa, a forração do fundo com papelão está indicada. As fibras do papelão podem inibir estas brotações.
Dica 3: Depois de um ciclo e dentro das condições de cada um pode-se recorrer à alvenaria.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Tour pelo Sisteminha

Quando você começa um trabalho com inúmeras possibilidades educativas como é o Sisteminha é gratificante vê-lo motivando principalmente a juventude. Aqui vocês terão uma pequeníssima amostra da integração Sisteminha e SAF (primeiros passos). Neste vídeo (sem cortes) vemos um jovem de 14 anos, que já trabalha no Sistema com os pais, tomando uma iniciativa de divulgação. Repito... É gratificante!


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

A cor escondida

A cor escondida

por Karla Caetano

Numa manhã, depois de uma chuva daquelas que a tempos não se via por ali, 
por causa da estiagem que castigou por mais tempo que de costume, 
pela janela, se via uma cor que já quase estava esquecida, embora diariamente ansiada. 
É que a chuva lavou as folhas, das árvores, dos arbustos, das moitas todas, 
daquelas que não tinham lançado mão das folhas, é claro, 
por questão de sobrevivência, entram num estado de dormência,
já que pelas folhas se respira e por consequência se transpira, 
lançando fora, desta forma, ao vento justamente aquilo que necessita
Água.  Fazer o quê? 
Se é deste jeito que formam as nuvens, das quais jorram, hoje pouco, as chuvas.
Dirão alguns que são os rios que transpiram toda a enxurrada que flutua no céu.
Um pouco é verdade.
Mas se quem alimenta o rio daquilo que mata a sede do bicho-bicho e do homem bicho,
são as chuvas. E as matas também se aliviam nelas enquanto suas raízes servem de guia,
fazendo caminho à água que escorrega por elas até os lençóis escondidos sob a terra.
Também é verdade que ao beberem grande parte dela e que seus segredos metabólicos, hoje, já não tão secretos, as devolvem ao mesmo céu, em outras vaporosas nuvens.
Recomeçam o ciclo.
Ignorância separar o solo da água, a água da planta, a planta do ar vital.
Matam o solo com tantos "cidas" que causa arrepio pensar.
E ainda querem respirar! Meu Deus!
Nesta indignação brotada, já quase se esquece, novamente, da cor.
Daquela do começo, já quase esquecida. Também ansiada.
Ansiada não por preferência, pois há quem prefira branco, azul ou qualquer outra,
Ansiada por significado, nada místico ou subjetivo.
Primeiro por não ser cor comum ao que não tem vida.
Ocultada pela poeira trazida pelos ventos, que recobrem os galhos com o ocre do pó,
que camufla e confunde as formas ao tingi-las numa .só cor, 
aumentando a sensação de aridez e de sufocamento misturado a agonia
do calor, do suor grudando na pele e da angustia de lutar mais um dia, outra vez.
Os olhos dos bichos tornam-se baços pela saudade que sentem de vê-la.
Pelo que ela significa.
Porém depois do mormaço, das nuvens enegrecidas que alguma vez olharam a terra e que
foram embora tantas e repetidas vezes, carregadas pelas correntes quentes, 
eis que finalmente,
Naquela manhã chuvosa, quando o ocre se misturou ao marrom das poças de lama,
Ela surge tingida de esperança, a qual, conhecidamente representa.
Ainda, a contra gosto de alguns homens, existe uma cor que mais do que outras,
representa as outras. Pelas tantas vezes que as precede.
já que pinta os frutos antes do ponto da colheira, pinta a seiva vegetal.
E também o sangue que diária e constantemente, inconsciente ou deliberadamente 
é derramado nas matas e nos campos. 
E pensar que nas gôndolas dos supermercados, 
onde destacam-se os frutos da indústria e das esteiras de produção,
e produtos com tantos "antes",
ela já quase não se representa, 
nem se apresenta em sua forma pura e simples.
Preterida, dá lugar aos carmesins e tartrazinas, caramelos e índicos, e a um tal litol.
Não há de chegar o dia no qual as crianças nem saberão o que fazer com ela, 
em meio as cores dos gizes, aquarelas e lápis de colorir.
Bem antes disto, sua ausência será presságio de fome e promessa de morte.
É preferível lembrar que ainda, logo após a chuva, 
fazendo fundo as outras cores,
Ela é aquela cor que se destaca entre todas.





domingo, 21 de janeiro de 2018

Cuidados com a Medusa

Porque certas partes da medusa não devem ficar expostas ao sol?
Novamente pensando nos problemas e dificuldades que surgiriam e na ordem em que fossem aparecendo pela frente e como soluciona-los. Então vamos lá?

Problema: Corda da medusa (cabeleira) exposta a luz solar direta.
Quando fizemos nossa medusa, havíamos visto algumas fotos na internet onde a corda ficava exposta ao sol. Assim, não nos preocupamos com o excedente abaixo do balde (o nosso é de 18lts), até pensamos em colocar uma proteção, mas fomos protelando. Acontece que a luz solar é bactericida, ou seja, mata as bactérias expostas à ele. Embora já soubéssemos disto, achamos que não seria problema se pegasse só em alguma parte. Mas, um colega nos alertou que mesmo assim, poderia ser um problema. E segundo o professor , é verdade, as bactérias do biofiltro precisam de proteção. A luz UV danifica o DNA formando "dímeros de pirimidina" impedindo a multiplicação correta do DNA. Em outras palavras, em pouco tempo ele se torna ineficaz na transformação da amônia.
Solução: Decidimos cobrir o balde com uma lona de sofá e assim protegê-lo da incidência direta da luz solar.
Dica 1: Se o tanque estiver sob um telhado (ou sombreamento) é necessário cobrir toda a corda? Ou somente a incidência da luz solar direta afeta o desenvolvimento das bactérias do sistema?
Não precisa. Aí pode ficar com qualquer balde. "Por exemplo no vídeo que pesquei com tarrafa em casa usei um cesto de lixo pequeno e furado." Prof.Luiz Carlos Guilherme
Dica2: Outra coisa. No caso de algas agarradas na medusa ela deve ser lavada (enxaguada com água pura)? Ou isto não é aconselhável?
Geralmente as algas fixam devido as cordas ficarem enroladas. Não precisa lavar. Mas, se lavar tem de estar consciente de que as bactérias precisarão de um novo tempo. Portanto se tiver de fazer isso o ideal é no final do ciclo de engorda antes de colocar novos alevinos
Dica3: A Medusa flutuante é mais indicada, pois tem um volume maior de água passando por ela, já que a altura e distância entre bomba e medusa serão menores.