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quinta-feira, 23 de maio de 2019

quarta-feira, 15 de maio de 2019

O assunto é: Bons documentários sobre alimentação

Cuidar do nosso Sisteminha é uma maneira de cuidar do nosso corpo, saúde e bem estar da nossa família. Por isto a dica de hoje são documentários mostram como isto acontece ou deixa de acontecer quando o assunto é consciência e segurança alimentar. aprendizados neste tempo e vamos compartilhar aqui com vocês.



Documentários sugeridos:

Agricultura tamanho família:

Muito Além do Peso: 

O veneno está na mesa 1:

O Veneno está na mesa 2:

Cooked - Michael Pollan - NETFLIX

Sobre o livro:


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domingo, 12 de maio de 2019

Resgate da Puba

"Informamos que a execução do projeto Resgate é resultado de um acordo firmado entre a UnB e o Ministério Público do Trabalho"

Puba é a farinha de mandioca fermentada que faz mingaus e bolos deliciosos e ainda faz um aproveitamento muito interessante de raízes que não cozinham tão bem para levar à mesa. Este é o último vídeo da série Resgate, nos quais falamos sobre a importância de não se perder as receitas tradicionais, sobretudo aquelas de origem vegetal, uma vez que quando uma espécie some "do mapa" toda uma cadeia de sobrevivência é afetada em algum grau. Já experimentaram?






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sexta-feira, 10 de maio de 2019

Resgate da Gueiroba

"Informamos que a execução do projeto Resgate é resultado de um acordo firmado entre a UnB e o Ministério Público do Trabalho"

Gueiroba ou guariroba, cada fala de um jeito, não é mesmo? Este é o segundo vídeo da série Resgate, nos quais falamos sobre a importância de não se perder as receitas tradicionais, sobretudo aquelas de origem vegetal, uma vez que quando uma espécie some "do mapa" toda uma cadeia de sobrevivência é afetada em algum grau. Já experimentaram?





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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Como o Sistema se tornou conhecido da escola

TRECHOS DO MEU TCC EM EDUCAÇÃO DO CAMPO - Parte 4

Voltando a falar sobre o Sisteminha da família Caetano e sua relação com os conceitos e categorias já citados, é preciso falar sobre como ele se tornou conhecido na escola da comunidade. 

Isto se deu quando, no decorrer do curso de Licenciatura em Educação do Campo, como graduandos, juntamente com os professores da Licenciatura, fizemos pela LEdoC, um seminário integrador entre o curso, a escola e a comunidade, na cidade de Flores de Goiás. Tive o prazer de compartilhar nosso trabalho com o tanque e a produção de alimentos voltada a agroecologia e aos cuidados com o solo ao público presente, a grande maioria, profissionais de educação do município. Abri as portas dessa experiência para visitas das escolas que manifestassem interesse. E aconteceu. Uma professora me procurou e perguntou se a minha proposta era séria. Ela queria que seus estudantes tivessem aquela experiência. Por acaso, a escola na qual ela trabalha era justamente nossa escola de inserção para os estágios supervisionados e o diretor nos deu todo o apoio necessário.

A partir do estágio, eu e meu grupo de colegas, juntamente com a professora começamos a planejar as aulas para as disciplinas de matemática e artes, de responsabilidade da professora Sueli, para o dia de campo com a turma do 9º ano que faria a visita para realizar as atividades. Em tempo, o professor de ciências, com quem já estávamos estagiando, também manifestou interesse e inserimos suas aulas no cronograma da atividade. Com base nesse interesse, este trabalho de conclusão de curso, planeja avaliar a execução destas aulas para o 9º ano, se utilizando do Sisteminha Adaptado pela família Caetano, como principal meio educativo, buscando favorecer o ambiente do trabalho socialmente necessário, de modo que possam perceber através deste sistema de produção familiar, o papel dos saberes camponeses como ferramentas na aprendizagem escolar contextualizada e ainda, compreender os principais conceitos de soberania e segurança alimentar no conjunto da produção agroecológica.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Mas qual a relação com Educação do Campo?

TRECHOS DO MEU TCC EM EDUCAÇÃO DO CAMPO - Parte 3
(Reflexões a partir das aulas da professora Mônica Castagna Molina, na disciplina Escola e Educação do Campo II no 8o semestre (2/2018) do Curso de Licenciatura em Educação do Campo no prédio da UAC da Faculdade de Planaltina - UnB)


Existe uma tríade que diferencia a Educação Rural da Educação do Campo: A agricultura camponesa, a busca pela educação emancipatória e uma base produtora de direitos e serviços.
Normalmente a escola convencional ignora os saberes e fazeres do sujeito na escola do campo, de modo que faça diferença e contribua com a permanência do campesinato no espaço rural. Ao virar as costas para a realidade do estudante forma-se um indivíduo para ir embora de sua comunidade. Isto porque não encontra aplicação de seu aprendizado no meio onde vive. Por muito tempo esse sujeito e seus saberes ficaram à sombra, como mero receptor de conhecimentos que o retirassem do jugo da enxada. Na Educação do Campo esses saberes e seus movimentos devem ser incorporados às práticas da escola.

A escola do campo não está necessariamente apenas no território rural, pois mesmo não estando em território rural, mas recebendo sujeitos que sejam do campo, ela é também Escola do Campo, mesmo estando nas cidades. Esta escola trata, ou deveria tratar, de como transformar a escola de forma que não contribua para o que sujeito saia, por falta de opção, na sua comunidade. Antes, que possa permanecer no campo caso seja a sua vontade e se sinta valorizado assim. É preciso transformar a forma como a escola socializa os conhecimentos. É preciso pensar numa forma de escola que valorize as relações camponesas, a vida dos sujeitos e sua realidade e questionar enquanto educadores “como vou ensinar aos meus alunos ligando o conhecimento científico com a realidade e a atualidade?”, pensando no trabalho como princípio educativo.

Levar a educação a considerar o trabalho socialmente útil, conforme preconiza Pistrak em Fundamentos da Escola do Trabalho, levando o estudante a pensar como a ciência pode ser útil para sua realidade, a pensar como aplicar os conteúdos escolares para melhorar suas formas de trabalho e sua forma de vida.

Como pensar no trabalho interdisciplinar na utilização da ciência e fazê-los pensar em qual é a lógica de crescimento de suas próprias famílias sem o foco mercadológico do lucro, mas na economia moral que se preocupa na reprodução da família, em como multiplicar o alimento para sobrevivência da família tendo a menor dependência do mercado e livre de agrotóxicos e transgênicos?
São formadas na escola as relações sociais, quer dizer, também podem ser transformadas na escola. É comum ver fomentada sempre uma relação de competição, que fortalecem o espírito meritocrático. Estudantes são cobrados a terem sempre que alcançar determinados índices e posições em gráficos e tabelas.

Isso é o que se aprende na escola tradicional, as questões de hierarquia onde um é sempre maior do que o outro. É nos ensinado a ter medo, a cumprir ordens, formando pessoas que não questionem e sejam verdadeiros cidadãos comprometidos com um projeto de sociedade.

Escolas e educadores que reflitam hoje, em como acabam intencionalmente ou não, formando estudantes para pensar que os saberes camponeses de seus pais não tem valor, e em como transformar a forma como a escola produz conhecimento é cada vez mais urgente. Vendo pela transdisciplinariedade é preciso cumprir esse desafio ao valorizar o que se tem na comunidade que, ao contrário do que se diz, não vale nada, na verdade vale e muito. Afinal se sobreviveram até esse tempo, seu conhecimento tem alto valor agregado. É preciso trabalhar valores éticos, políticos, culturais que possam ir mudando as relações sociais da escola e mudando também as formas como se enxergam e se valorizam. Escolas do Campo buscam promover a auto-organização dos educandos ao criar espaços de gestão coletiva, ao promover novas formas de avaliação, pois a avaliação não deve ser tratada como uma forma de exercer poder. Também a comunidade deve estar presente dentro da escola, assim como os movimentos sociais, e esta na vida da coletividade.

Como membro da família Caetano e estudante de Licenciatura em Educação do Campo, e agora pesquisadora, percebi a importância e a oportunidade de aliar a experiência do Sisteminha com a prática dos conhecimentos escolares, ou seja, aquela inquietação de estudante à eterna pergunta sobre onde se deveria aplicar toda aquela série de conhecimentos fragmentados pela escola e que deveriam servir a algo mais que palavras memorizadas para acertar as respostas nos concursos e
vestibulares. Disse para mim mesma a palavra famosa de Arquimedes. O meu eureka. Percebi ao analisar os currículos programáticos que todas as técnicas e motivos para fazer desta ou daquela forma, isto ou aquilo, dentro do modelo de produção de alimentos que estávamos experimentando e do qual estávamos obtendo resultados gratificantes, enquanto família, que os conteúdos que haviam em algum momento feito parte do que estudamos na escola, haviam sido pesquisados e fundamentados. Apenas não fizeram sentido algum na época da escola, e logo, foi motivo de ansiedade e desprazer. Não estavam, e como pude perceber como professora e também, agora como estagiária, ligados à vida.

Pude me identificar com o sofrimento e a crítica dos meus próprios filhos em relação à escola. Guardei tudo isto por um tempo, apenas para mim. Na comunidade de São Vicente boa parte das famílias deposita somente na sala de aula a esperança de tornar seus filhos preparados para a vida. Comumente também, ignoram que o cuidado com a terra, com a qualidade de alimentos e de vida sejam fatores potenciais na formação do indivíduo. Desvalorizam seus próprios saberes e usam o trabalho com a enxada como prenúncio de castigo na vida de quem não estuda nos bancos da escola e nos livros didáticos.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Família Caetano: Uma família que põe em prática o que acredita

TRECHOS DO MEU TCC EM EDUCAÇÃO DO CAMPO - Parte 2


Este é um trabalho que perde parte do sentido se ignorar ou não começar pelo papel deste núcleo familiar e por isto é necessária a sua apresentação.
Há pouco mais de dois anos, a família Caetano conheceu o projeto desenvolvido pela Embrapa Meio Norte, conhecido afetivamente como “Sisteminha”.
A família soube do Sisteminha por vídeos e arquivos disponíveis na Internet cerca de dois anos antes de resolverem implantá-lo em casa e em fins de junho de 2016, a família começa as próprias adaptações do Sistema no assentamento de São Vicente, com o diferencial da associação ao SAF, segundo os ensinamentos de Ernst Gotsch, agrônomo suíço radicado no Brasil e responsável pelo desenvolvimento e divulgação da agricultura sintrópica, pois foi esta, a motivação inicial da pesquisa que os fez chegar ao Sisteminha. A família assumiu o risco de que as adaptações poderiam não dar certo.
Flávio Caetano assistiu a um único vídeo repetidamente (cerca de 20 vezes), e ao fazer buscas por textos de apoio, não conseguiu encontrar quase nada, até descobrir o nome oficial do projeto, Sistema Integrado Alternativo de Produção de Alimentos da Embrapa que, aliás, o define melhor. Tem a vantagem de poder ser adaptado à realidade local. É orgânico, inclusive na dinâmica de seu funcionamento, e várias de suas etapas, embora possam ser implantadas separadamente, acabam se tornando interdependentes. É como um organismo vivo, e o lucro não é sua força dinamizadora. A família achou tão interessante que resolveu criar um grupo nas redes sociais para divulgar, registrar e compartilhar a experiência. E a partir da curiosidade de alguns e do número de interessados que começaram a procurar informações para aprender do sistema, começaram também a divulgar vídeos tutoriais mostrando as várias etapas do processo. Então perceberam o potencial transdisciplinar do projeto, segundo sua própria visão e entendimento, capaz de associar segurança alimentar e qualidade de vida à família.
O coração do projeto envolve técnicas construtivas de baixo custo e de reciclagem na construção e manutenção de um pequeno tanque de criação de peixes, que por sua vez, movimenta todos os processos restantes envolvendo conhecimentos básicos de matemática, biologia e física com as práticas da agricultura familiar. Não é necessariamente agroecológico a princípio, já que precisa do uso de ração comercial para criação inicial dos peixes e aves, porém se mostra como um projeto com potencial à transição para agroecologia, uma vez que tende a se tornar cada vez mais independente do mercado conforme vai se tornando mais produtivo. A família continuou se empenhando na divulgação das formas de implantação, das dificuldades encontradas e dos resultados das adaptações.
Para entender estas adaptações é necessário compreender que o Sistema tem o tanque de criação de peixes como principal componente e que o mínimo de investimento financeiro é feito nesta etapa, partindo do processo diferenciado de construção e também de manutenção. É possível utilizar até papelão em sua estrutura. No caso, a família optou pela taipa que consiste no uso de bambus, tabocas ou varas de mororó e barro pisado. A produção de frutas, húmus, compostagem, hortícolas, produção de carne, leite e ovos, proporcionam e aliam as modificações de solo e ambiente decorrentes de todas estas adaptações, trazendo impactos positivos ao possibilitar que a família, ao invés de uma APP – Área de Proteção Permanente, na qual, segundo Gotsch (2011), o homem se isola do ambiente, tenha uma AIP – Área de Inclusão Permanente, onde acontece justamente o contrário.

No próximo post falaremos um pouco sobre a influência da Educação do CAmpo neste trabalho.


segunda-feira, 6 de maio de 2019

INTRODUÇÃO: MOTIVAÇÃO COMO JUSTIFICATIVA


TRECHOS DO MEU TCC EM EDUCAÇÂO DO CAMPO

A partir da motivação de compartilhar o conhecimento do qual tem se beneficiado ao longo dos últimos anos, e ao perceber os conteúdos curriculares sendo aplicados em suas práticas cotidianas, a família da pesquisadora procura, através de palestras, vídeos, oficinas e demonstrações práticas socializar aprendizados, incluindo aqueles que levem ao acompanhamento da implantação e das adaptações feitas ao modelo do Sistema Integrado de Produção de Alimentos, da Embrapa, apelidado afetivamente de Sisteminha, no P.A. São Vicente e conhecido no Assentamento como “Sisteminha Adaptado da família Caetano”, ou “dos Caetano”, para a comunidade e aos estudantes das escolas locais desde que haja interesse por parte dos educadores das escolas do entorno ao projeto, e estimulam visitas ao sistema e propõe que as escolas locais se insiram no projeto familiar e o repliquem se assim o desejarem.
Para que fosse possível compreender a escolha do tema proposto para este trabalho, que se intitula como “Sistema familiar integrado de produção de alimentos: um exemplo pedagógico na construção de conhecimentos contextualizados” foi necessário apresentar, ainda nesta introdução, um pouco sobre a Licenciatura em Educação do Campo e a família Caetano e sua relação com ela, e após isto fazer uma breve descrição sobre como o sistema se tornou conhecido na escola da comunidade onde vivem.
Os capítulos seguintes além de falar sobre a finalidade, objetivos e os métodos escolhidos pela pesquisadora, foram também apresentando experiências, autores e autoras que a auxiliaram neste trabalho. Trazem princípios Agroecológicos que guiaram a pesquisa e explicam a ideia embrião nesta experiência familiar , ou seja, a ideia que deu origem a experiência realizada pela família em sua própria vida, motivada pela autonomia alimentar. Após isto, os capítulos seguintes apresentam o território-foco da ação de pesquisa falando um pouco sobre o município e o assentamento onde está localizada a Chácara Dona Kaetana, que tem um capítulo dedicado a ela e a preocupação de seus moradores a uma adaptação voltada a uma realidade agroecológica pensada no cuidado com a terra, a semente e a vida.
Por fim são apresentadas também as expectativas e análises, deste trabalho especificamente e aí são descritas a Escola da Comunidade, como se deu o estágio utilizado na metodologia da pesquisa, o vídeo resultante da ação, as impressões das aulas e as reflexões a partir dos resultados obtidos.

Na próxima postagem vocês vão conhecer um pouco sobre a Família Caetano.

BET - Bacia de Evapotranspiração. Calculando dimensões

Cuidar do entorno do nosso Sisteminha e principalmente da não contaminação do solo é muito importante. No dia 25 de julho de 2017 fizemos nossa BET. Está funcionando bem e vai ser ampliada em função do número de pessoas que aumentou. Fizemos alguns aprendizados neste tempo e vamos compartilhar aqui com vocês.



Passo a passo da nossa BET: https://drive.google.com/open?id=1rVYMF-A2lDVNxkj_EeEmox6D7GBUVeY3

Instagran: https://www.instagram.com/caetano.karla/

Blog: http://chacaradonakaetana.blogspot.com

Facebook: https://www.facebook.com/groups/siste...

Vídeos do Instagran no Facebook: https://www.facebook.com/caetano.karla/

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