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terça-feira, 13 de junho de 2023

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Manejo do solo, recuperação do cerrado e planos para pastagem das ovelhas.

 Gente essa semana uma sobrinha nossa, que faz Educação do campo recebeu uma demanda da universidade, de escolher algum produtor e ver como que ele faz o manejo do solo, quais são as técnicas de trabalho que a gente utilisa e ela procurou o Flávio e pediu ao tio para que ele tirasse um tempo para explicar isso para ela. E é claro que a gente tem sempre maior prazer em dividir as nossas práticas aqui né? Com seja quem for que nos procure, para ela então, isso não seria negado de forma nenhuma. E eu achei que é um assunto tão interessante e que vale a pena tá compartilhando com vocês aqui também, no canal, aí então quê que eu fiz? Fiquei ali né, atrás deles, no papo que eles levaram, registrando tudo para trazer aqui para vocês e eu espero que vocês gostem dessa conversa. Eu acho que é muito relevante porque na semana passada a gente mostrou para vocês um pouco sobre a cagaiteira. link  que é uma árvore que representa muito o cerrado e aqui no fundo de casa que é aonde as nossas ovelhas pastejam é praticamente cerrado. Nós estamos numa área de cerrado e acho que é muito interessante trazer isso para vocês, para que se possa compreender que um pouquinho de conhecimento muda a vida! Como mudou a nossa! E é por isso que a gente compartilha aqui no canal, porque são as mudanças que nos trazem qualidade, muita qualidade. Nos trazem bem-estar, nos trazem qualidade de vida e é por isso que a gente compartilha com vocês aqui. Então assim, como foi uma coisa de última hora vocês vão se ver as voltas aí com o áudio cheio de cigarras cantando, o trator funcionando nas terras do vizinho, porque tudo é pertinho né? Não são terras muito grandes. Mas vocês vão poder acompanhar como que é o nosso raciocínio para lidar com o nosso solo e como que nos últimos seis anos anos mudou muita coisa para gente aqui, como que a gente abandonou certas práticas convencionais, porque nós abandonamos certas práticas convencionais. São meio que explicadas nessa conversa que o Flávio tem com a Patrícia, então antes que vocês perguntem por que que ele fala tanto Patrícia, Patrícia... rs, eu não mudei de nome né? Ela tá com a gente nesse passeio e na verdade isso foi feito para atender um pedido dela e nós estamos compartilhando com vocês aqui no canal espero que vocês possam gostar e quem sabe aí sanar algumas curiosidades de como é que o que a gente aprende é colocado em prática e se muda ou não alguma coisa na nossa vida cotidiana, se mudou ou não alguma coisa no ambiente que nos cerca. Então vamos lá.

domingo, 15 de novembro de 2020

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Quem pode participar do PAA e do PNAE?


Quem pode participar do PAA e do PNAE? com Tatiana Agostinho | Potenciais do Sisteminha. https://youtu.be/u_36AOVFflc via @YouTube Um potencial e tanto em uma conversa muito esclarecedora.

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Um Sisteminha pode ser Escola? com Leonardo Hatano do CED Agrourbano Ipê...

Não é possível educar fragmentando conhecimento e desconectando da vida. Educação de verdade é aquela vivida diariamente. Os resultados falam por si mesmos. Hoje comparamos nossas experiências e possibilidades com a experiência do CED Agrourbano Ipê, experiência premiada inclusive em Dubai!!! Educação de verdade é mais que possível e a escola do campo é a mais completa. E o Sisteminha tem tudo para ser uma ótima metodologia para as escolas. https://youtu.be/hkx4i8NhGdg

sábado, 26 de setembro de 2020

Agradecida semente

 Por Karla Caetano

Uma moça andava de mão dada com seu companheiro-metade num caminho quase solitário.
Já fazia um tempo, iam eles e Deus, só.
Vez ou outra encontravam outro caminheiro, outra caminheira.
Sementeadores, logo iam plantar em outras eiras e novamente eles estavam como antes, os dois e Deus.
Porém um sementeador, a quem outros chamavam Xico, vez ou outra voltava por ali.
Tiveram empatia tamanha e dando um jeito, sempre sabiam em que ponto se encontrar.
Um dia, Xico diz ter um convite sem recusa, pelo bem que traria.
Aceitaram. Encontraram outros tantos caminheiros.
Nem sabiam serem tantos naquele caminho!
Compartilharam experiências, colecionaram admiração por cada um.
Decidiram um dia, cada qual do seu modo, fazer uma Feira diferente.
Era o jeito, por causa do momento, não estariam em um lugar só.
Estariam em Rede, conectados, co-ligados. Em nuvem.
Sementeadores por natureza, o assunto da Feira não podia ser outro: Semente.
Mas não dava pra por bancas nesta Feira e expor arco-íris de milhos e favas.
Resolveram expor Saberes muitos, numa Roda atrás de outra.
Se a energia de um acabava o outro acudia, se um faltava o outro cobria.
E de repente a Feira era vista, gravada, revista.
Imagens que sumiram foram transmitidas no brilho dos olhos da moça que dividiu seus segredos,
seus segredos de bem educar.
Sats e Salgados temperando esperança.
Marias, Ninas, Claudinhas e Terezinhas gigantes, mulheres de vozes reverberantes.
O moço das tecnologias, cuidando de preparar um Mercado nada Comum de coletividades.
Tantos nomes que vieram e se mostraram com generosidade,
Tantos outros que prestaram precioso auxilio ali nas coxias deste espetáculo.
Tantas graças que o mundo ficou grande como um abraço.
E as sementes virtuais que saíram de tantas mentes?
Germinaram e se fincaram nos corações amolecidos por tanta ternura.
A Feira ficou tão grande que saiu do país.
E fez um moço lá na ponta do continente ter o desejo de voltar pra sua terra.
Quanta lindeza neste encontro de almas laboriosas.
O mundo virtual abrindo novos horizontes!
As sementes plantadas neste encontro são abstratas,
São etéreas, são pensamentos, ideias e afins. São para posteridade.
Como pode um germezinho, tão pequeno, virar planta tão vigorosa?
Quiçá suas raízes abracem o mundo e seus frutos alimentem famintos.
Por hora, a moça do começo da história está saciada de gratidão.


domingo, 5 de julho de 2020

Por que nosso Sisteminha é adaptado para transição agroecológica.

O Sisteminha Embrapa (originador do projeto) é uma tecnologia de produção integrada de alimentos, fundamentada em quatro princípios:
1) Miniaturização;
2) Replicabilidade;
3) Escalonamento da produção;
4) Segurança alimentar e nutricional, apropriada para agricultores familiares.
A adaptação para transição agroecológica, concentra o cuidado e o manejo do solo de modo a regular o uso dos recursos hídricos, geralmente escassos para os moradores da região e na produção a médio prazo da própria ração dos animais do sistema, gerando menor dependência do mercado. Também promove parceria com as escolas locais, por se tratar de laboratório vivo em diversas disciplinas escolares e educação alimentar, além da introdução, valorização e identificação de PANC's (Plantas Alimentares Não Convencionais).
O projeto foi pensado com o máximo de detalhes possíveis de fácil adaptação para uso das famílias rurais, o sistema conta com um tanque de baixo custo, que é o coração do Sisteminha, com dimensão para suportar até 35 Kg de peixe. O sistema conta também com a seguinte capacidade: Criação de Galinha de Postura–20 aves, fornece 540 ovos/mês; criação de Frango de Corte – 210 aves; fornece até 30Kg/mês de carne; criação de codornas – 30 aves, fornece 780 ovos/mês; 1 vaca – 1 animal fornece 4 litros de leite/dia; abelha europeia “italiana” – Apis Melífera; Abelhas sem ferrão - 1,2 litros/ano, Jataí e Marmelada.
Os dejetos produzidos pelos módulos do Sisteminha, são matéria prima para as composteiras, que por sua vez, geram e tratam os componentes para serem lançados para o minhocário, tendo como resultado final, o húmus de altíssima qualidade, que ao ser utilizado proporcionará a revitalização, enriquecimento do solo e alta produção de alimentos. Esse sistema integrado permite a continuidade da agricultura durante todo o ano, diminuindo a insegurança alimentar, melhorando a alimentação, e o excedente da produção gera renda familiar, valorização do homem do campo, diminuição do êxodo rural e contribuindo para a preservação da natureza e sua sustentabilidade.
Segundo Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apesar da complexidade que envolve a integração entre as atividades desenvolvidas, os princípios do Sisteminha Embrapa são facilmente absorvidos pelas famílias que executam o projeto. A criação de peixes realizada em sistema de recirculação é uma atividade em desenvolvimento, porém, a construção destes sistemas geralmente é de alto custo e exige mão de obra especializada para cuidar da sua manutenção. Portanto, ao se propor desenvolver e difundir um sistema simples, de custo relativamente baixo e manejo simplificado, que permite a criação de peixes em pequenas propriedades de domínio familiar, levando-se em conta a recomendação da OMS para um consumo anual e per capta de pelo menos 12 kg de pescado, verifica-se o impacto de se manter pela própria família, um sistema que lhe permite produzir o seu pescado para consumo próprio. Além do pescado, a saúde é favorecida a partir do plantio orgânico de hortaliças ricas em vitaminas e minerais importantes no desenvolvimento das crianças e manutenção da saúde nos adultos (EMBRAPA, 2014).
OBJETIVOS
Geral:
Permitir, através da integração de cultivos de hortaliças, criação de peixes, aves, caprinos e outros animais, uma segurança alimentar e nutricional apropriada para agricultores familiares, eliminando o impacto ambiental provocado pela implantação dessas atividades na forma convencional.
Especifico:
Ø Melhorar a oferta de alimentos de boa qualidade para famílias de área rural;
Ø Proporcionar um aumento e diversidade na oferta de alimentos;
Ø Reconhecer e fazer uso das PANC's;
Ø Capacitar os agricultores rurais e suas famílias, difundindo a agricultura familiar;
Ø Aumentar a renda familiar com o excedente das suas plantações e produção animal;
Ø Ajudar no reflorestamento da área;
Ø Economizar água na irrigação;
Ø Tornar o solo mais rico e bem estruturado.
O projeto completo conta com 12 módulos (essenciais em negrito), são eles:
Módulo 01: Tanque para criação de peixes;
Módulo 02: Galinheiro para produção de ovos;
Módulo 03: Galinheiro para frango de corte;
Módulo 04: Produção de húmus de minhoca;
Módulo 05: Produção de hortaliças;
Módulo 06: Produção de composto;
Módulo 07: Instalação para codornas;
Módulo 08: Instalação para porquinhos da índia;
Módulo 09: Aquaponia;
Módulo 10: Produção de larvas de moscas;
Módulo 11: Ruminantes;
Módulo 12: Biodigestor.
Entretanto é utilizado inicialmente a forma reduzida, abrangendo os módulos 1, 2, 4, 5, 6 e 11, onde os outros módulos podem ser acrescentados aos poucos pelo próprio cuidador.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Super moringa

Não tem tempo ruim para ela. Não tem espaço para uma grande arvore? plante em canteiro e usufrua das raízes. Os animais estão passando fome? Ela suporta grandes podas. A água de beber está barrenta? Limpe com sementes de moringa.



Veja como nos vídeos desta série super especial.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Precisamos de você


https://apoia.se/meuquintalmeusupermercado

Oi família! O nosso Sisteminha tem ajudados agricultores familiares em todo e país e fora dele também. Estamos com quase 17mil seguidores no canal, fora os usuários do blog e do grupo. Infelizmente nossa internet é cada vez menos eficiente e como estamos em área rural nossa opção para continuar o trabalho de divulgação e orientação do Sisteminha e de nossas adaptações (agroecológicas), é a internet via satélite, que tem custo alto, mas que acreditamos valer a pena para alcançar cada vez mais pessoas. Outras metas também nessecitam ser alcançadas. Para isto desenvolvemos alguns produtos e estamos pedindo o auxílio e a divulgação de vocês. Usem o link para saber melhor sobre as opções. No mais, Boas Festas!!! Precisamos da sua ajuda para continuar divulgando, compartilhando e trabalhando.
https://apoia.se/meuquintalmeusupermercado

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Biofiltro - Parte 3 | Limpeza das bombinhas

Usamos a água do tanque para ferti-irrigar nossas culturas e, os resíduos, usamos para melhorar o solo. Para fazer isto de forma a termos segurança e sanidade alimentar o Biofiltro é essencial.

Biofiltro - Parte 1 - Medusa ou Cabeleira - https://youtu.be/olH-nuP40yI

Biofiltro - Parte2 - Sedimentador - https://youtu.be/e9XLPiT8FxQ

Cal e gesso - vitais para o funcionamento do Biofiltro - https://youtu.be/965Lmsh81nU

O que fazer com o resíduo no sedimentador do Biofiltro - https://youtu.be/z5GVp2vHj4A 

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#SisteminhaDonaKaetana #Biofiltro #SisteminhaEmbrapa #BombinhasSB2000

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

MeditAÇÃO

Por Karla Caetano


Quantas vezes paramos para pensar na ação embutida na palavras que mais usamos.
Não trata-se de pergunta, mas de reflexão, na ação de refletir antes de agir.
Quantas outras vezes na desculpa de defender ao oprimido, oprimimos.
Quantas vezes uma única informação é suficiente para julgar toda a vida do julgado.
Não se trata de curar, mas de diagnosticar.

O preto, o branco
O pardo, o vermelho
O amarelo, o arco-íris
Porque importa tanto num mundo tão mestiço.

As necessidades fisiológicas, as mesmas, sempre.
Os desejos e vontades, quase sempre.
A história de cada um, guardadas algumas semelhanças, única.
Pontos de vista multidimensionais. Depende de quem vê.

Comer, beber, dormir, amar, necessidades universais de todo ser.
Espaço para estar protegidos, acolhidos, reconhecidos, necessidades de todos que não são.
Espaço para privacidades, estar só consigo, necessidades de todos que não tem.
No entanto, fadiga e enfado para os que os têm de sobra.

Oração, esperança, fé... sem obras, são nada.
Preservação, conscientização, sem mudança de comportamento, são vã perca de tempo.




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terça-feira, 13 de agosto de 2019

O Biofiltro do Sisteminha - Parte submersa no sedimentador - Parte 2

Nesta parte, mostraremos a parte do biofiltro que fica submersa no sedimentador. Na parte 1, mostramos a confecção da medusa flutuante (que faz a filtragem biológica) e que abriga nos fios de nylon, dois tipos de bactérias chamadas nitrozomonas e nitrobacter que são responsáveis por capturar a amônia e transforma-la em nitritos e nitratos que não são tóxicos aos peixes e ainda são uma forma de nitrogênio mais disponível para as plantas irrigadas com a água do tanque em sistema de escalonamento ou aquaponia. 

sedimentador, a medusa e as bombinhas são seus pulmões e sistema digestivo. Isto mesmo, sistema digestivo.

O modelo utilizado pela Embrapa está aquiNo nosso projeto as adaptações foram:
    1- A água vai por gravidade para o sedimentador através de um cano no centro do tanque que tem fundo afunilado;
      2- O sedimentador foi feito de placas de concreto;
      3- A peneira de cordas do sedimentador ocupa todo o seu diâmetro interno.


Nas nossas adaptações para o sedimentador usamos os seguintes materiais:
Parte submersa:
1kg de corda de nylom
01 furadeira
01 tampa de tambor plástico de 200L


Nossos endereços:
Instagran: https://www.instagram.com/caetano.karla/

domingo, 11 de agosto de 2019

O Biofiltro do Sisteminha - Construindo o sistema de recirculação da água - Parte 1

A criação de peixes no Sisteminha Embrapa é fundamental para o seu sucesso. Esta criação só é possível se utilizado o sistema de recirculação da água. Vamos mostrar o passo a passo da montagem desse conjunto de recirculação para um tanque de pelo menos 8.000L com capacidade suporte de 30kg de tilápias. O biofiltro tem este nome por que é o ambiente ideal para o desenvolvimento das bactérias que fazem a conversão da amônia (tóxica) por nitritos e nitratos, em níveis atóxicos aos peixes e ideais para as plantas e cultivos. Embora se trate de uma tecnologia social acessível e simples o Sisteminha foi premiado em Cordoba (Espanha) como uma Inovação Tecnológia, Portanto, o biofiltro não deve ser subestimado. O sistema de recirculação é formado por esse conjunto pode ser adaptado a diversos tipos de tanques e é fundamental para a sua viabilidade. O sistema necessitará de duas moto bombas para aquários.




Fizemos outra medusa (descrição de materiais abaixo) para um amigo que está implantando um Sisteminha para ele e filmamos para vocês o processo. Esta é a parte 1, onde mostramos a confecção da medusa flutuante (que faz a filtragem biológica). Ela abriga nos fios de nylon, dois tipos de bactérias chamadas nitrozomonas e nitrobacter que são responsáveis por capturar a amônia e transforma-la em nitritos e nitratos que não são tóxicos aos peixes e ainda são uma forma de nitrogênio mais disponível para as plantas irrigadas com a água do tanque em sistema de escalonamento ou aquaponia. Nas nossas adaptações usamos os seguintes materiais:


1 balde (branco de 1° linha reutilizado) de 20L
2 metros de mangueira (de preferência transparente) de 3/4 de polegada (para conectar à bombinha SB-2000)
1,5 kg de corda de nylon
50 lacres plástico de 20cm (opcional)
25 cm de tubo de 1/2” (20mm) marrom, soldável (para uso no biofiltro)
1 tampa de tubulação PVC de 1/2” (20mm)

Para a balsa
Um pedaço de cano branco de 100mm
1mt de cano de 25mm
16 abraçadeiras plásticas de 38cm
4 garrafas PET de 2 L 






a) Construindo o Biofiltro ou filtro biológico:
O Biofiltro é o local onde as bactérias nitrosomonas e nitrobacter se desenvolverão. Elas degradam os resíduos metabólicos produzidos pelos peixes. As bactérias são criadas no filtro biológico, permitindo a redução da amônia tóxica, produzida pelos peixes, em nitrito e nitrato, inofensivo para os peixes. Os peixes são muito sensíveis à amônia. Embora amônia seja o principal resíduo tóxico, não tem cheiro, nem gosto e não traz risco para nós humanos em contato com a água. O nitrato é absorvido pelas plantas como fonte de nitrogênio. Os minerais Fósforo, Potássio e Cálcio em excesso na ração ou adicionado no sistema, também podem ser absorvidos pelas plantas importantes para o seu crescimento.


Um componente importante do biofiltro é a “cabeleira ou medusa” feita de corda de nylon desfiada e amarrada nos furos laterais do balde.


Corte 1,5kg de corda de nylon em pedaços de cerca de 60cm cada e desfie em forma de cabeleira. Este procedimento poderá ser repetido mais adiante na construção do filtro de base.

Em um balde de 20L faça um furo de ¾ (25 mm) no centro do fundo do balde.
Balde do Biofiltro: Usar uma furadeira com adaptador tipo copo para fazer um furo de 25mm no fundo do balde.
Com uma furadeira e uma broca de 2-3 mm faça furos espaçados de 2 cm ao redor da borda do fundo do balde. Tais furos serão usados para prender a “cabeleira”.
Balde do biofiltro com furos de 2mm ao redor espaçados a cada 2cm. Tais furos serão usados para prender as cordas desfiadas que formam a “cabeleira”.
Use o pedaço de 25 cm do cano de 1/2” (20mm) marrom soldável e faça vários furos de 0,3 cm em sua extensão. É muito importante que os furos no pedaço de cano fiquem exatamente com a espessura indicada. Se os furos ficarem maiores que o tamanho indicado, a pressão da água será insuficiente para o jato recomendado. Já se eles forem menores que o tamanho recomendado, haverá um desgaste na moto bomba, reduzindo sua vida útil.
Encaixe o cano marrom perfurado no furo central do balde. Feche uma das extremidades do cano com a tampa para tubulação PVC de forma que a parte perfurada fique para dentro e a extremidade tampada para fora do balde. Na extremidade de dentro será instalada a mangueira transparente.
Sentido horário: Pedaço cano marrom já com os furos;
Dobre os pedaços da corda para ficarem com 30 cm cada e, com o auxílio dos lacres, prenda os tufos de corda pelo lado de dentro do balde. Esta atividade, embora simples, consome algum tempo.

Neste momento você possui um balde com o cano para aspersão e cabeleira já instalados. Os próximos passos são a instalação da mangueira transparente ligando, em uma extremidade, o biofiltro e, na outra extremidade, a moto bomba. Veja na ilustração a seguir como é a imagem do biofiltro conectado à moto bomba.

A sustentação do biofiltro no tanque ocorrerá por meio da instalação de garrafas PETs na sua base, funcionando como flutuadores. Porém, para que a sustentação ocorra de maneira eficiente, as garrafas deverão receber uma dose maior de ar para ficarem mais firmes. Esta é uma atividade relativamente fácil.
Prenda os flutuadores feitos com garrafas PET na base do balde. Utilização das garrafas PET de 2 litros como flutuadores do biofiltro.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O tanque START do Sisteminha

As discussões sobre este tanque estão se desenvolvendo no grupo do Telegram. Instale o app no celular e participe. O link de convite para o grupo Sisteminha Online é este ai abaixo.


https://t.me/joinchat/C6S-dj-bxoQmPZZS4rZidg


Tanque placas Start




Tanque em Inajá/PE



Montando um tanque em Chimoio/ Moçambique

Valores aproximados até o momento:

FUNDO
Brita pó - 34 latas - 89,76
Areia grossa - 24 latas - 52,80
Areia amarela - 20 latas - 51,80
Cimento - 8 sacos - 200,00

PLACAS:
Brita pó - 11 latas - 29,04
Areia grossa - 8 latas - 17,60
Cimento - 2 sacos - 50,00

TRELIÇAS
4,5 peças = 69,66
Vergalhão 4.2 - 11,22 kg = 46,23(pode arredondar para 10,0kg)

COLUNAS
Cimento - 2 sacos - R$ 50,00
Brita pó - 11 latas - 29,04
Areia grossa - 8 latas - 17,60

Sem a mão de obra.

Segue a formula para você adequar sua forma ao perímetro do tanque com raio (r) = 2,20 m
Perímetro (p) = 2 x pi x 2,20
p = 13,82 m
Se sua placa tiver 0,49 m
Vc vai precisar de 13,82/0,49 = 28,2 placas (como ha necessidade de deixar um espaço de 2 cm entre as placas para colocar a treliça da coluna, então (28 x 2 = 56 - 20 = 36 cm)
Ou seja o perímetro vai ficar com 13,82 + 0,36 = 14,18 m o que vai dar o raio ajustado para o assentamento das placas deve ser ajustado para: r = p/2/pi
14,82/2/pi = 2,26 m.

Atualmente tenho usado placas com 60 cm de largura (23 placas) e 85 cm de comprimento.
13,82/23 = 0,60
Com raio ajustado para:
23 x 2 = 46 cm
Então: 13,82 + 0,46. = 14,28 m
r ajustado = 14,28/2/pi = 2,27 m




Moldes de placas e fundo